Rendimento real dos portugueses foi dos que mais subiu na OCDE

Trata-se de um acréscimo cinco vezes superior ao da média registada pelos países da OCDE.
16 abr 2024 min de leitura
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) divulgou esta quinta-feira, 08 de fevereiro, dados sobre o rendimento real das famílias dos países membros, confirmando que as famílias portuguesas foram das que mais ganharam poder de compra no último ano.

De acordo com a organização, o rendimento real dos portugueses aumentou, em média, 1,81% entre o 3.º trimestre de 2022 e o 2.º trimestre de 2023, ou seja, um ganho cinco vezes superior ao da média registada pelos países da OCDE, tendo apenas a Grécia, a Polónia e a Hungria verficado um melhor desempenho no período em análise. Na Zona Euro, só a Grécia ultrapassou o nosso país.

Os dados têm em conta a inflação, do período compreendido entre o 3.º trimestre de 2022 e o 3.º trimestre de 2023, sendo que os ganhos reais das famílias portuguesas foram acompanhados por um crescimento de 1,61% do PIB real per capita, colocando Portugal como o país onde a taxa de crescimento do PIB real foi mais alta por habitante da União Europeia durante este período. 

Em sentido inverso estão a Áustria, a Irlanda e a Suécia, que viram a evolução do poder de compra das suas famílias cair em termos homólogos, com 9,56%, 4,65% e 4,51%, respetivamente. 

A partir do 3.º trimestre de 2023, dinâmica inverte 

Apesar do crescimento verificado até ao 3.º trimestre de 2023, a OCDE demonstra ter existido um esmorecimento da dinâmica, com as famílias portuguesas a verificarem uma perda real de 0,28% dos seus rendimentos, comparativamente aos números registados no trimestre anterior. Estes números foram acompanhados por um decréscimo de 0,26% do PIB per capita em Portugal no período analisado. 

Entre os 21 dos 38 países da OCDE que já partilharam dados, 11 verificaram ganhos reais dos salários das famílias no 3.º trimestre de 2023, com destaque para a Hungria, que conseguiu uma taxa de crescimento de 5,5% "devido ao forte crescimento das remunerações dos trabalhadores, dos rendimentos do trabalho independente e dos rendimentos de propriedade", explica a OCDE.

FONTE: SUPERCASA
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