Comparativamente a 2021, em que a taxa média anual da inflação foi de 1,3%, o Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou um aumento substancial em 2022, fixando-se nos 7,8%. Foi esta quarta-feira, dia 11 de janeiro, que o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou os dados onde é possível observar que, em dezembro de 2022, a variação homóloga teve um abrandamento de 9,6%, alinhando-se com as perspetivas elaboradas pelo INE no final desse mesmo mês. 

Desde 1992 que a taxa anual de variação média não atingia um valor tão elevado, segundo o INE, justificando este aumento da variação do IPC, entre os anos de 2021 e 2022, com o "comportamento da inflação subjacente (...), e pela aceleração dos preços dos produtos alimentares não transformados e dos produtos energéticos, que registaram variações médias anuais de, respetivamente, 12,2% e 23,7% (0,6% e 7,3% em 2021)".

Os preços dos bens alimentares sofreram um aumento de 10,2% face a 2021, além da variação média dos preços dos serviços - 4,3% ao longo do ano de 2022 face aos 0,6% do ano homólogo, algo que se traduz num "crescimento médio anual mais elevado dos preços dos bens do que os dos serviços"

Fonte: SUPERCASA
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